segunda-feira, 8 de março de 2010

Muito obrigada, doutora

De roupão, deitada na maca, naquela posição ridícula que os ginecologistas exigem.
A médica é bonitota, cabelo preto, cheirosa. Tem jeito de quem além de comandar a casa, fode bem.
Coloca a ponta de dois dedos na minha boceta, pra facilitar a entrada no espéculo que vem frio e seco. Nem olho pra cara dela, fico olhando pro teto mesmo, tentando não achar aquela penetração muito invasiva.
Ela analisa o meu orifício, eu fico com medo de começar a me sentir excitada.
Depois de me examinar, retira o instrumento frígido sem dó nem piedade, num movimento quase que brusco.
Se aproxima, afasta as lapelas do meu roupão e toca os seios. Aperta os mamilos, diz que estão normais e que os piercings são bonitos sim, "uma gracinha de ousadia". A pressão que faz nos mamilos faz com que eles fiquem rídigos, latejando de tesão.
Dentro da minha cabeça, eu fantasio mil coisas. Dedo na boceta, boceta no dedo, dedo da moça em mim, eu no dedo da moça, o dedo da moça na boceta, meu dedo na boceta, seu dedo na boceta, sua boceta no meu dedo, dedo, moça, boceta.
Quando ela se afasta, eu olho pra bunda dela. Me levanto, vou até o vestiário, ponho minha roupa, me despeço com um aperto de mão: Muito obrigada, doutora.

Um comentário:

José Abrão disse...

gostei. Esse blog tem potencial.

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